terça-feira, 6 de julho de 2010

PARTICIPAR PARA MUDAR Artigo

SDC10744

Presidente do Diretório Municipal de Monte Alegre do Sul, Ricardo Pignatti no Encontro de militantes e dirigentes do PSB em 8 do 5 de 2010 cidades vizinhas de Mogi Guaçu, Jaguariúna, Águas de Lindoia, Itapira, Mogi Mirim, Lindoia e Monte Alegre do Sul. Em pauta, o cenário eleitoral de 2010 e o fortalecimento do partido na região.

SDC10755Ricardo Pignatti numa intervenção

“Política é sempre ação coletiva. Requer uma vocação especial para a identificação, a articulação e a busca de soluções para os problemas decorrentes de interesses heterogêneos, muitas vezes conflitantes, mas sempre coletivos (“política” que é feita só em torno de interesses pessoais ou grupais pode ser compadrio, negócio, ou até mesmo cosa nostra, mas certamente não será aquilo que, pelo menos desde Aristóteles, é identificado com a busca do bem comum).

Política exige organização e organizadores, o que pressupõe tanto a definição dos agentes e dos espaços físicos e institucionais, como a clareza quanto aos fins e aos meios visando a realização de um programa de ação. Essa é, aliás, a grande função social dos partidos: organizar a política como ação coletiva.”

As duas explicações acima são de Maria Victória Benevides, professora titular da Faculdade de Educação da USP. “Nenhum homem é uma ilha”, outra conhecida frase, também ajuda a compreender que conviver em sociedade significa viver entre interesses e necessidades. E conviver numa cidade significa ainda que os indivíduos podem – e devem – exercer sua cidadania: um conjunto de direitos estabelecidos, ou a serem regulamentados, pela legislação.

Cidadania é uma palavra que veio do latim: civitate era a cidade. Política é uma palavra do idioma grego: polis era a cidade. E igualmente ambas significam as ações daqueles que moram na cidade, ou seja, as ações daqueles que vivem em sociedade. Pode até parecer, para muitas pessoas, que a política é uma coisa não tão boa, e a cidadania é outra coisa, quem sabe um pouco melhor... (Se pensarmos nos inúmeros escândalos políticos atuais)

Convém não confundir política e partidos. O partido é um dos jeitos importantes dos cidadãos organizarem a política. Mas “fazer” política você faz, mesmo que não perceba, sabe por quê? Porque até quando você escolheu não fazer, ou deixou os outros fazerem, você já fez. Ser neutro é consentir que estejam “fazendo” política por você. Quer dizer, estão agindo (ou não) de acordo com interesses que podem não ser os seus, e nem os coletivos.

Num Estado democrático de Direito, a participação dos cidadãos tem que se basear em informação e consulta. A Constituição prevê e garante o controle participativo da gestão pelos cidadãos. Mas não ocorre a participação, se não há informação sobre os problemas, os planos e os recursos públicos. Em segundo lugar, deve haver consultas, isto é, os governantes precisam participar e ouvir a comunidade através dos conselhos representativos.

Tanto faz o nome. Política ou cidadania, portanto, é sempre qualquer tipo de ação ou de omissão que se tem na comunidade onde vivem os cidadãos. Ou melhor, onde convivem os cidadãos na busca do bem comum, como dizia o filósofo.

Dra. Dora candidata a deputada estadual, a presença da mulher no PSB, Deputado Dr. Ubiali PSB e companheiros

Artigo COLABORAÇÃO DO:

Ricardo Pignatti presidente do PSB em Monte Alegre do Sul, militante organizador do PSB na região.

Nenhum comentário:

Postar um comentário